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Incentivo fiscal não garante inovação nem competitividade para a indústria automotiva

Posted On 24 jul 2012
By : Fabio Galvao
Comment: 0
Tag: Autodata Web TV, Centro de Engenharia Automotiva, competitividade, Departamento de Engenharia Mecânica, Departamento de Engenharia Mecânica da Poli-USP, Embraer, Engenharia, Engenharia Mecânica, Escola Politécnica, indústria automobilística, indústria automotiva, Poli-USP, Ronaldo de Breyne Salvagni, Ronaldo Salvagni, Universidade de São Paulo, USP
Ronaldo Salvagni diz que o governo erra ao exigir contrapartida das montadoras quando opta pela renúncia fiscal

Ronaldo Salvagni diz que o governo erra ao exigir contrapartida das montadoras quando opta pela renúncia fiscal

O atual modelo da indústria automotiva instalada no Brasil não garante inovação tecnológica e os constantes incentivos fiscais concedidos pelo governo federal ao setor inibem a competitividade dos carros no mercado mundial. A análise é do professor Ronaldo Salvagni, coordenador do Centro de Engenharia Automotiva da Poli/USP, em debate no programa Autodata Web TV. Segundo ele, como não há uma indústria automobilística genuinamente brasileira, a concepção de inovação no setor é equivocada. “Inovar é correr riscos e custa dinheiro. É uma necessidade da competição e ela tem quer ser global. Se há competitividade, a inovação ocorre naturalmente”, afirma.

Ronaldo Salvagni sustenta que no caso brasileiro a competição se dá apenas pelo mercado consumidor, via incentivos fiscais, e não no desenvolvimento de novas tecnologias e processos de produção. “No caso dos incentivos fiscais, por exemplo, quando eles terminam depois de um determinado tempo, acabam elevando os custos e provocando uma perda da competitividade”, alerta.

Na opinião do professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli, a raiz do problema está no modelo da industrialização automotiva do Brasil nos anos 50, no governo de Juscelino Kubitschek. “Não foi um programa para criar uma indústria brasileira. Mas sim para montar fábricas e gerar empregos de baixo custo e com pouca exigência de conhecimento”, critica.

Ronaldo Salvagni destaca que o Brasil não optou por planejar uma estratégia de desenvolvimento do setor automotivo e preferiu adotar uma política de substituição de importações. “Não há uma política de criar uma indústria nacional para ter um produto brasileiro e poder exportar”, afirma. Ele citou os setores de petróleo e aeronáutico como exemplos de sucesso, já que investem em tecnologia, criam inovação e competem no mundo global.

O papel da academia

O coordenador do Centro de Engenharia Automotiva da Poli/USP lembra que tanto a Petrobras quanto a Embraer decidiram trabalhar em conjunto com a academia na produção de conhecimento. “As duas empresas formaram uma rede com o setor acadêmico para desenvolver novas tecnologias. Se não fosse esta parceria, não estariam na liderança e fazendo inovação”, constata.

Salvagni fez ainda uma provocação ao citar a hipótese de o Brasil nacionalizar uma montadora. “Vamos nacionalizar somente a fábrica, já que não há tecnologia nacional nem conhecimento”, diz. O professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo reconhece que algumas empresas promovem alguma capacitação no Brasil, “mas o filé, a parte sensível do desenvolvimento tecnológico não está aqui, está nas matrizes”.

Ronaldo Salvagni salienta também que o governo erra ao exigir contrapartida das montadoras quando opta pela renúncia fiscal. “Exigir contrapartida é até um pouco de desonestidade, já que o combinado é construir fábricas e gerar emprego. Não está combinado fazer inovação e assegurar competitividade”, afirma.

A íntegra do debate está neste endereço: http://www.autodata.tv.br/index.php?programa=ceadebate&edicao=004

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